O nome correto dessa dança é Raqs Sharqi, que quer dizer dança oriental ou dança do oriente. Para a América, o nome dança oriental pode significar dança japonesa, chinesa, tailandesa, etc. Por isso, nos EUA foi chamada de Belly Dance, e no Brasil, Dança do Ventre.
Essa denominação deve-se aos movimentos, que são predominantes no ventre e quadril feminino. A dança do ventre é a mais feminina e sensual de todas as danças. A mulher, através da música árabe, une seus movimentos, sua expressão e sua sedução, transformando-os, no palco, em sentimentos, que compartilha com seu público.
A origem da Dança do Ventre remonta tempos muito antigos, sobre os quais existem muito pouca ou nenhuma documentação. Muitas histórias foram criadas na tentativa de explicar o seu surgimento, e por isto é necessário um cuidadoso trabalho de pesquisa e muito bom senso no momento de identificar se uma informação é falsa ou verdadeira.
Uma das explicações, mostra que a Dança do Ventre teria suas origens nos rituais religiosos do Antigo Egito, onde a dança era praticada como forma de homenagear as divindades femininas associadas à fertilidade. Mas hoje não existe qualquer ligação da dança com a religião e a bailarina é considerada uma artista.
Essa denominação deve-se aos movimentos, que são predominantes no ventre e quadril feminino. A dança do ventre é a mais feminina e sensual de todas as danças. A mulher, através da música árabe, une seus movimentos, sua expressão e sua sedução, transformando-os, no palco, em sentimentos, que compartilha com seu público.
A origem da Dança do Ventre remonta tempos muito antigos, sobre os quais existem muito pouca ou nenhuma documentação. Muitas histórias foram criadas na tentativa de explicar o seu surgimento, e por isto é necessário um cuidadoso trabalho de pesquisa e muito bom senso no momento de identificar se uma informação é falsa ou verdadeira.
Uma das explicações, mostra que a Dança do Ventre teria suas origens nos rituais religiosos do Antigo Egito, onde a dança era praticada como forma de homenagear as divindades femininas associadas à fertilidade. Mas hoje não existe qualquer ligação da dança com a religião e a bailarina é considerada uma artista.
Outra corrente dá conta que a Dança do Ventre surgiu no Oriente médio como um todo, entre as prostitutas da época que, através das ondulações do ventre, convidavam os homens para momentos inesquecíveis de prazer, uma vez que, naquela época, era muito comum o homem assumir uma postura estática durante o ato sexual e todo trabalho estava por conta da mulher que, se eficiente, levaria o homem ao êxtase sem que ele fizesse esforço algum.
Outra versão atribui o seu surgimento aos rituais Sumérios, a mais antiga civilização reconhecida historicamente. Estes habitavam, junto com os semitas, a Mesopotâmia (região asiática delimitada pelos vales férteis dos rios Tigre e Eufrates, atual sul da Turquia, Síria e Iraque). Também há indícios históricos da existência de uma dança com características semelhantes à Dança do Ventre em países como Grécia, Turquia, Marrocos e norte da África.
A Dança do Ventre teria sido mais tarde incorporada às festas palacianas, e por fim conquistado todas as classes sociais.
A Dança do Ventre teria sido mais tarde incorporada às festas palacianas, e por fim conquistado todas as classes sociais.
Atualmente, no Egito, é comum haver apresentações de Dança do Ventre em cerimônias de casamento. Por vezes, os noivos desenham as suas mãos no ventre da dançarina. Isto seria uma referência ao relacionamento da dança aos cultos de fertilidade assim como, na outra versão, checar a qualidade dos movimentos ondulatório executados pela prostituta.
As mulheres do Mundo Árabe dançam umas para as outras, e para elas mesmas. Elas formam um grupo e, uma de cada vez, levanta-se e desenvolve a sua performance, para suas irmãs e amigas, sem a presença de homens. Celebram assim a espiritualidade e a força femininas, e transmitem beleza e liberdade por meio da sua expressão particular.
A dança expandiu-se pelo mundo inteiro com a ajuda dos viajantes, mercadores e povos nômades (como os ciganos e beduínos), juntamente com outras características da cultura Árabe, tais como a culinária, a literatura e a tapeçaria. Em sua expansão pelo mundo, ela sofreu ao longo dos tempos diversas influências, acumulando em cada região diferentes interpretações e significados. Atualmente, ela ainda se encontra em um contínuo processo de desenvolvimento, recebendo influências diversas, como por exemplo da Dança Contemporânea e do Flamenco. Independente das diversas influências, não é difícil identificar o seu estilo por meio de determinadas características.
Em cada região, a Dança do Ventre recebeu um nome: no Egito é chamada de Raqs Al Sharq ou Raqs Sharqi, que significa "Dança do Oriente" ou "Dança do Leste"; na Grécia é chamada de Chiftitilli; na Turquia de Rakkase; na França de Dance du Ventre e no mundo ocidental é mais conhecida como Belly Dance ou Dança do Ventre.
As mulheres do Mundo Árabe dançam umas para as outras, e para elas mesmas. Elas formam um grupo e, uma de cada vez, levanta-se e desenvolve a sua performance, para suas irmãs e amigas, sem a presença de homens. Celebram assim a espiritualidade e a força femininas, e transmitem beleza e liberdade por meio da sua expressão particular.
A dança expandiu-se pelo mundo inteiro com a ajuda dos viajantes, mercadores e povos nômades (como os ciganos e beduínos), juntamente com outras características da cultura Árabe, tais como a culinária, a literatura e a tapeçaria. Em sua expansão pelo mundo, ela sofreu ao longo dos tempos diversas influências, acumulando em cada região diferentes interpretações e significados. Atualmente, ela ainda se encontra em um contínuo processo de desenvolvimento, recebendo influências diversas, como por exemplo da Dança Contemporânea e do Flamenco. Independente das diversas influências, não é difícil identificar o seu estilo por meio de determinadas características.
Em cada região, a Dança do Ventre recebeu um nome: no Egito é chamada de Raqs Al Sharq ou Raqs Sharqi, que significa "Dança do Oriente" ou "Dança do Leste"; na Grécia é chamada de Chiftitilli; na Turquia de Rakkase; na França de Dance du Ventre e no mundo ocidental é mais conhecida como Belly Dance ou Dança do Ventre.
A Dança do Ventre chegou definitivamente ao ocidente no século XIX, e é considerada uma das danças mais antigas da história da civilização. Atualmente existem inúmeras dançarinas de ótimo nível em praticamente todos os países do mundo, inclusive no Brasil.
Seu poder hipnótico é devido à mágica combinação de movimentos ondulatórios de profunda sensualidade. Estes movimentos não são tão numerosos, mas permitem uma grande diversidade de variações. Apesar da variedade de estilos, uma característica permanece: os movimentos de quadril, alternadamente ondulatórios e vigorosos. Sua mensagem alegre e positiva vem conquistando gerações, que buscam preservar e difundir as suas características: sensualidade, leveza, beleza, alegria, vitalidade e expressão.
Num show, além da Dança do Ventre tradicional, acompanhada ou não de véus e Snujs (pequenos címbalos metálicos que são tocados com os dedos e deram origem às castanholas), é comum serem apresentados números com elementos, como a Espada, o Punhal, o Candelabro (Raqs Al Shammadan), a Bengala (Raqs Al Assaia), o Jarro, o Lenço, as Flores e o Pandeiro.
As danças com a espada, o punhal e com o candelabro são inovações introduzidas recentemente. Tradicionalmente existem apenas as danças folclóricas da bengala, do jarro e do lenço. Algumas destas danças com elementos, tal como a dança da bengala, podem ser acompanhadas pelos homens, com movimentos masculinos.
Algumas dançarinas chegam a apresentar-se com serpentes, como forma de resgatar os mais explícitos atos de coragem da época, que se propunham a deixar claro para os homens, a serem seduzidos, que estavam prontas para qualquer tipo de ato sexual. A serpente, desde o paraíso, é um complexo símbolo que representa os princípios masculinos.
Os espectadores costumam demonstrar a sua admiração jogando notas e moedas sobre a dançarina e, por vezes, colocando o dinheiro em suas vestes. É interessante notar que não existe notícia de nenhuma outra dança com esta característica. Este ato reforça a corrente que explica a dança como prostitutas que se apresentavam mostrando seus dotes físicos e leiloando o seu corpo pois, na época, quem pagasse mais a levaria.
Tradicionalmente, a dançarina apresenta-se descalça. Porém, desde o surgimento dos grandes espetáculos de Dança do Ventre, sobretudo no Egito e no Líbano, as dançarinas apresentam-se usando sapatos de saltos altos, talvez como uma forma de demonstrar a ascenção social desta prática oriunda do povo. Muitas dançarinas ainda preferem dançar sem os sapatos, como forma de estabelecer um contato direto com a energia da Mãe Terra.
Apesar de ser uma dança folclórica, do povo, a Dança do Ventre tem envolvido desde o início do século XX grandes profissionais - dançarinos, coreógrafos, figurinistas, etc, passando a fazer parte de eventos cada vez mais sofisticados e luxuosos. Com isto, sua característica original (de prática não codificada e de improvisação) transformou-se num elaborado trabalho de produção, fruto de exaustivo treinamento e numerosos ensaios. Nos grandes festivais realizados no Egito, no Líbano e na Turquia, as mais famosas dançarinas apresentam-se acompanhadas de grandes orquestras.
A Dança do Ventre designa-se unicamente ao corpo feminino, enfatizando os músculos abdominais e os movimentos de quadris e tórax. Ela é praticada com os pés descalços firmados no solo, e caracteriza-se pelos movimentos suaves, fluidos, complexos e sensuais do tronco, alternados com movimentos de batida e tremido. As dançarinas orientais são consideradas diferentes, pois realizam uma "dança dos músculos", ao contrário das "danças de passos", praticadas no ocidente.
Tradicionalmente, o joelho da dançarina de Dança do Ventre nunca se eleva acima do quadril. Talvez pelo fato desta dança possuir movimentos de pulsação e ondulação do ventre, tenha sido batizada de "Dança do Ventre", embora ela possua diversos outros movimentos.
De qualquer forma, seja qual for a corrente certa que explique a origem da Dança do Ventre, hoje a vemos como a mais pura expressão da arte de combinar música com movimentos do corpo.
Yussif Março/2006
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