Quando eu estava no primeiro ano do grupo escolar e a gente falava errado a professora nos corrigia porque ela estava nos preparando para vencermos na vida.
É notório que o conhecimento liberta, que forma eleitores e contribuintes conscientes, gente que cresce e faz o país crescer. É notório que o conhecimento vem pela educação, em casa, na escola, na vida e também é óbvio que a raíz de tudo está na capacidade de se comunicar. A linguagem escrita que transmite, difunde o conhecimento e o pensamento, diferencia o animal homem dos outros animais. A educação liberta! E torna a vida melhor porque nos livra da ignorância que é a condenação a uma vida difícil. Quem for nivelado por baixo terá a vida nivelada por baixo. Pois ironicamente o livro distribuido pelo MEC tem por título "Por uma vida melhor". O livro suscitou uma discussão que já toma contornos nacionais. Se fosse apenas uma polêmica linguística, tudo bem, mas faz parte do currículo de quase meio milhão de alunos e é abonado pelo Ministério da Educação. Na moda do politicamente correto defende o endosso ao falar errado para evitar um "preconceito linguístico". Ensina que são aceitas como corretas frases como "Nós pega o peixe", "Os livro está na estante" . Preceitua que se o pronome ou artigo estiver no plural, os verbos e substantivos automaticamente também estarão no plural. Num país como o Brasil que proibe a colocação de algemas em detidos para não causar constrangimento, os alunos analfabetos passam automaticamente de ano para não serem constrangidos. Aboliu-se o mérito e agora se aprova a frase errada para não constranger. A Coreia saiu da terra arrasada por duas guerras em duas ou três décadas de educação rígida. A China que há poucos anos estava atrás do Brasil sabe para onde quer ir e cresce à razão de dez por cento do PIB ao ano, com educação rígida, tradicional, competitiva e premiando o mérito. Por aqui, com a chancela que infelicita, estamos apontando para o sentido contrário.
Não estranharei se em breve, muito breve, o governo do PT indroduzir a grama e o feno na cesta básica.
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