
O caminho mais fácil e direto é o candidato estar vinculado a uma universidade brasileira.
De um modo geral, as universidades do mundo inteiro mantêm, entre si, convênios Acadêmicos Internacionais.
O Convênio é o acordo firmado entre duas entidades públicas ou entre uma entidade pública e outra particular, para a realização de um objetivo de interesse comum dos participes.
Os Convênios e Protocolos Acadêmicos Internacionais assinados entre as universidades brasileiras e instituições estrangeiras abrangem TODOS OS CURSOS,ou seja, qualquer aluno regularmente matriculado numa universidade brasileira poderá usufruir das condições desses Convênios e Protocolos; exceto nos casos em que são determinadas as áreas específicas para participação no acordo.
Cada ano que passa fica mais difícil de se consegur uma bolsa. Para se ter uma idéia, no ano passado o CNPq só aprovou 180 pedidos de bolsas de doutorado pleno no exterior. Há uns 5, 6 anos este número era de mais de 500 bolsas (há uns 10 anos este número chegou a mais de 1000).
O que existe são algumas pessoas que tiveram carreiras acadêmicas boas, passaram um tempo curto na iniciativa privada (um ou dois anos) e depois resolveram continuar a sua carreira acadêmica.
Garanto que é impossível que uma pessoa, hoje em dia, consiga uma bolsa sem contato algum com uma universidade, até porque cartas de recomendação são fundamentais.
A probabilidade de alguém que está desligado de uma universidade conseguir uma bolsa é praticamente nula.
Imaginem, por exemplo, a USP ou qualquer universidade pública oferecer uma bolsa a um estrangeiro sem vínculo universitário com uma instituição no seu país. Como se justificaria isso?
Ou a Sorbonne oferecer uma bolsa de Mestrado a um brasileiro ou a um paquistanês que terminou a graduação (pouco importando o ano, que curso, que carga horária, que programa seguiu, etc.).
Mesmo no Brasil, dentro de um mesmo Estado, é longo o processo de reconhecimento de cursos de uma universidade para outra. Por exemplo, um estudante de Psicologia de uma faculdade que oferece o curso em 4 anos, no período noturno, terá dificuldades em se transferir para a USP, cujo curso tem a duração mínima de 5 anos em horário integral, ou seja, igual a dez anos!
Um estrangeiro pode conseguir uma bolsa fora de seu país se ele for um imigrante residente permanente, após passar pelo processo de seleção, pela minucioso procedimento da equivalência de diplomas, pelos critérios e métodos operacionais do país que o acolher.
Yussif Jun/06
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