Não tem jeito, não. Não confie nem no santo corretor ortográfico do computador. Erros de grafia, assim como calvície, não têm remédio. É impossível reter na memória a grafia de tantas palavras. A edição mais recente do Houaiss, por exemplo, apresenta mais de 228 mil verbetes. *Benza!* Conselho de amigo: na dúvida, não ultrapasse. Consulte sempre o *Pai dos Inteligentes*.
Adevogado (é o *doutô* das leis)
Bandeija (o que *almeija* na vida quem escreve desse jeito?)
Bassoura (*escreba* direito!)
Catálago (palavra fora do catálogo)
Creação (criação lingüística bem creativa)
Delapidar (é uma dilapidação do idioma)
Dentrifício (a pasta do *Seu Creysson*)
Degladiador (é quem briga com a gramática)
Discreção (que indiscrição).
Estigmatismo (miopia gramatical)
Etmologia (palavra de etimologia ainda não conhecida)
Estrupo (é o crime hediondo contra a Língua Portuguesa)
Falcudade (faculdade ou *falcudade*, tanto faz: é *falcutativo*)
Indentidade (palavra não identificada nos dicionários)
Mendingo (é a pobreza vocabular)
Mortandela (alimento da mesma família do *prensunto*).
Nascência (palavra que ainda não nasceu)
Ongiva nuclear (é uma bomba na prova de Português)
Previlégio (que sacrilégio!); Poblema (é um *pobrema* sério)
Propietário (impropriedade vocabular)
Retrógado (é atrasado na gramática)
Seje (teje preso!)
Senusite (pertence à família da renite, da amedalite e da farengite).
*Texto de Francicarlos Diniz*
Yussif Abril/2006

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